Plataforma: Super Nintendo
Desenvolvedora: Daft
Publicadora: Enix
Lançamento: 1995
Gênero: Plataforma / Puzzle
INTRODUÇÃO
The Violinist of Hameln (ou Hamerun no Baiorin Hiki) é um título de plataforma baseado no anime/manga de mesmo nome, que toma por referência o antigo conto O flautista de Hamelin. Oficialmente nunca houve localização desse jogo, mas por conta da certa popularidade do manga e por conta de suas características únicas, fãs traduziram na integra esse clássico do SNES.
HISTÓRIA
O título segue uma premissa muito simples, uma aldeia está sendo atacada por monstros, mas é salva graças a Hamel, um rapaz de 18 anos que com o poder da música, faz os monstros dançarem. Com a iminente ameaça eliminada, uma garota da aldeia chamada Flute pede para que o herói elimine o restante dos monstros e seu líder, assim a aldeia poderá viver em paz. Hamel aceita a tarefa, com a condição de que Flute o acompanhe, servindo como uma espécie de assistente.
Vale notar que de herói o protagonista possui muito pouco, ele é um personagem com atitude ao ponto de ficar entediado caso o player demore a tomar uma ação e não vai hesitar em abusar de sua nova assistente para progredir em sua missão.
GAMEPLAY
De forma resumida, The Violinist of Hamelin se comporta como todo título de plataforma do SNES, você tem um botão de ataque e um de pulo. O que difere esse título dos demais é a interação entre o jogador e a assistente Flute, esta serve como um verdadeiro canivete suíço, sendo usada para resolver desafios e até mesmo atacar o adversário.
O jogador pode literalmente agarrar a personagem e joga-la como uma pedra em inimigos, usar sua cabeça para quebrar rochas, ou usa-la como plataforma para atingir pontos mais altos. Mas o aspecto mais interessante, com certeza são as fantasias que podem ser equipadas na pobre Flute, estas tomam as mais diversas formas, indo de avestruz até frisbee (são 15 no total), que conferem habilidades diferentes ao personagem e permitem a resolução de quebra-cabeças e o combate com certos inimigos.
Além das seções de plataforma, o título possui uma pitada de RPG, ao longo das fases é possível coletar moedas de ouro, estas são usadas em cidades para comprar itens como poções. A fim de facilitar esse tipo de ação, o jogo possui um mapa global e incentiva o back tracking, necessário para se coletar todos os itens de cada região.
VISUAIS E SONOPLASTIA
Em termos estéticos, temos um jogo bonito mais que não apresenta nenhum destaque na concepção de seus ambientes. Os personagens, no entanto, são um show à parte, lindamente animados ao ponto de possuírem pequenos quadros que mostram o estado de espírito de cada um (ao melhor estilo DOOM). Os inimigos também seguem essa mesma tendência, seus designes são relativamente complexos, cada um dotado de uma animação única, que responde as ações do jogador.
Já em termos de som, o que se esperar de um jogo com temática musical? As músicas ambientes são muito bem montadas, variando de obras simples, comuns do gênero plataforma até versões estilizadas de clássicos do violino. Já os efeitos sonoros são básicos e muitas vezes ausentes, o que pode causar certa estranheza ao jogador.
CURIOSIDADES
- The Violinist of Hameln possui três obras principais, o manga que deu origem a série, uma adaptação para televisão no formato de anime e um jogo para o Super Nintendo. O curioso é que estas três obras são bem diferentes entre si, ou seja, são três tentativas diferentes de contar a mesma história.
- Assim como no conto original, o Violinista de Hameln possui um caráter, no mínimo, duvidoso.
- As fases possuem trechos que só podem ser percorridos pela Flute, mesmo que o jogador não possa controla-la diretamente.
- Apesar de ser um violino, o instrumento do protagonista tem o tamanho de um violoncelo.
VEREDITO
Para todos os efeitos, Hamerun no Baiorin Hiki é um dos jogos de plataforma mais diferentes que temos na quarta geração. É uma pérola ainda não muito conhecida do console da Nintendo, oferecendo um jogo com um alto padrão de qualidade e muitíssimo divertido.
Porém não é um título perfeito, a mecânica das fantasias com certeza da um ar de novo para o jogo, mas a forma como ela é implementada pode incomodar. Pausar o jogo toda vez que você precisa de uma habilidade especifica, pode acabar se tornando um incomodo, principalmente em fases avançadas onde é necessária a rápida troca de habilidades.
Mas de forma geral o título agrada, sendo uma boa pedida para aqueles que buscam por um jogo de plataforma com algo a mais.
Nota: 8/10
Agradecimento especial ao usuário @Chazzy, por criar o formato no qual essa análise foi escrita.
Última edição por vits em Seg 21 Dez 2015, 08:17, editado 2 vez(es)
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