[Artigo] A geração atual e a ilusão dos jogos adultos

Medieval123 escreveu:Os moleques de hoje em dia acham fodas jogos que so anda pra frente e aperta um botão quando aparece na tela, gráficos o mais realista possível... Eu acho jogo para ameba. Cada um tem uma opinião, desde que tenha ainda no mercado jogos que me agradem, dane se o resto.

vits escreveu:

Medieval123 escreveu:Os moleques de hoje em dia acham fodas jogos que so anda pra frente e aperta um botão quando aparece na tela, gráficos o mais realista possível... Eu acho jogo para ameba. Cada um tem uma opinião, desde que tenha ainda no mercado jogos que me agradem, dane se o resto.

Ué, qual o problema disso?

Quando eu era moleque, na maioria dos jogos você só andava para direita e apertava um ou dois botões quando um inimigo aparecia, os gráficos só não tinham um papel mais fundamental porque eram bem inferiores as versões de Arcade.  

Drika escreveu:Acho que muita gente aqui não leu o texto ou está precisando de umas aulas de interpretação. A ideia central é preconceito em relação ao jogos com gráficos fantasiosos, sem violência explícita (sangue e desmembramento) e cenas de sexo que são vistos por determinado grupos como infantis e como é criada uma ilusão de que jogos com esses temas abordados de forma caricaturada são considerados adultos. O que ele quer dizer é que nem tudo que para adulto está relacionado a maturidade.

Drika escreveu:Acho que muita gente aqui não leu o texto ou está precisando de umas aulas de interpretação. A ideia central é preconceito em relação ao jogos com gráficos fantasiosos, sem violência explícita (sangue e desmembramento) e cenas de sexo que são vistos por determinado grupos como infantis e como é criada uma ilusão de que jogos com esses temas abordados de forma caricaturada são considerados adultos. O que ele quer dizer é que nem tudo que para adulto está relacionado a maturidade.

Akaciel escreveu:Infelizmente, o texto é parcial. O autor pauta todos seus argumentos em "gostei/não gostei". Ora, se determinado título não serve para você, não quer dizer que ele seja ruim. Uma das vantagens de termos avançado tanto no campo tecnológico é a acessibilidade à informações. Logo, o autor tem a chance de procurar inúmeros títulos e, hora ou outra, vai encontrar algo que o sirva.
Tudo bem que certas coisas influenciam o mercado e o rumo que este toma, mas isso é inevitável. O mercado vive de produzir o que os fãs gostam/querem. E se é jogo com sangue, puttas e desmembramentos que eles querem, é o que o mercado vai produzir.


NÃO QUER DIZER QUE É SÓ ISSO QUE SERÁ PRODUZIDO. E é egoísmo querer que os holofotes sejam virados para o que você gosta.



Fiquei com a impressão de que o autor está passando por uma crise dos 30 ou coisa parecida. Respeito a opinião dele, mas discordo fortemente em vários pontos.

vits escreveu:

Hunk escreveu:As pessoas estão lendo o texto?

Como o rodrigoborba13 já disse, ele não menospreza jogos adultos, mas o fato da pessoa se sentir "superior" por isso.

No exemplo do GTA ele não menosprezou o jogo, mas citou uma situação que em momento algum é adulta e que muitos usam como justificativa para achar o jogo adulto, se discordam eu pergunto, GTA é adulto por possibilitar você pegar put4s e sair matando geral na rua? porque já vi muitas crianças jogando o jogo por isso, sendo que o jogo é mais do que isso (como vocês já mencionaram).

Ele cita um outro bom exemplo que é fallout 3, onde o jogo possui um enredo bem elaborado, etc..

Agora vamos citar Heavy Rain, ele é um jogo adulto por qual motivo? por ter uma cena da Madison fazendo strip ou pelo enredo bem elaborado?

A única coisa que ele falou foi isso, não é uma cena de sexo ou sangue que define um jogo como adulto (em relação a temática e não classificação etária da esrb) mas a complexidade do mesmo.=D

Essa é a conclusão do texto dele e realmente é muito boa, o problema é que o restante do texto é pautado justamente naquilo que o autor reclama, ou seja, no preconceito de uma certa parcela do público em relação a um determinado seguimento dos jogos. Além disso, o autor diversas vezes generalizou um público e se baseou na sua própria percepção desse universo, para taxar as ações deste mesmo grupo.

Se não fosse por isso, eu provavelmente teria gostado mais do texto e não apenas concordado com sua conclusão. Mas, obviamente cada um tem o direito de opinar e interpretar o texto da forma como achar mais correta.