Nintendo não deixará você dar carinho em suas waifus

Sheik escreveu:Agora eu tenho uma pergunta!
A NoA não é um órgão externo, que fará decisões contra a vontade da Nintendo Japan. Se os japas acharem uma medida absurda, eles irão veta-la! Logo, isso pode se chamar de censura? Afinal, os dois lados estão em um consenso.

vits escreveu:

Sheik escreveu:Agora eu tenho uma pergunta!
A NoA não é um órgão externo, que fará decisões contra a vontade da Nintendo Japan. Se os japas acharem uma medida absurda, eles irão veta-la! Logo, isso pode se chamar de censura? Afinal, os dois lados estão em um consenso.

Do ponto de vista da definição de censura, sim, pois continua sendo uma modificação ou proibição do conteúdo original, baseada em moral, religião e/ou ética locais. A única exceção, seria se todas as versões sofressem a mesma espécie de corte em seus conteúdos.

Ademais quem apita as questões de localização e por consequência censura, é a NoA, tanto que é ela quem decide quais jogos chegarão ao consumidor americano. É por isso que a Europa tem Xenoblade na eShop e nós não, por exemplo..

Sheik escreveu:

vits escreveu:

Sheik escreveu:Agora eu tenho uma pergunta!
A NoA não é um órgão externo, que fará decisões contra a vontade da Nintendo Japan. Se os japas acharem uma medida absurda, eles irão veta-la! Logo, isso pode se chamar de censura? Afinal, os dois lados estão em um consenso.

Do ponto de vista da definição de censura, sim, pois continua sendo uma modificação ou proibição do conteúdo original, baseada em moral, religião e/ou ética locais. A única exceção, seria se todas as versões sofressem a mesma espécie de corte em seus conteúdos.

Ademais quem apita as questões de localização e por consequência censura, é a NoA, tanto que é ela quem decide quais jogos chegarão ao consumidor americano. É por isso que a Europa tem Xenoblade na eShop e nós não, por exemplo..

Mas eu comprei Xenoblade X em mídia digital 
Agora fiquei pensando, será que essa função não poderia denegrir a imagem do jogo aqui nas Américas? Aí decidiram cortar pra evitar problemas?

Xenoblade, não Xenoblade X.

Sim, a ideia que toda empresa tem quando "adapta" um jogo é tentar não chamar atenção negativa, o problema é que isso raramente funciona, porque enquanto vão existir pessoas que comemoram a ausência da função outras vão reclamar de sua ausência e da consequente censura pela qual o jogo passou. Basta ver a imagem que os "gamers" tem da Nintendo.

A forma correta de se fazer a localização seria realmente localizar o produto, se essa função é considerada problemática para América, então que seja colocada a opção de simplesmente desabilita-la (ou que venha desabilitada por padrão). O mínimo seria substituir a função por uma outra, claro que isso não iria impedir do jogo ser (com razão) considerado censurado, mas ao menos daria algum valor positivo a chamada "localização", ao invés de ser apenas um termo mais bonitinho para censura.

vits escreveu:

Ismatash escreveu:

vits escreveu:

Sempre vai ter um lado que apoia a censura, por causa de seus próprios valores. E sempre vai ter o pessoal que é contra a censura, pelo simples fato de ser censura, que é condenável em sua própria essência.

E não existe argumento que vai mudar isso, quando você trata de censura é tudo uma questão de como o indivíduo encara o processo, se os seus valores se alinham com o que está sendo censurado, ótimo para você. Mas, por favor tenha em mente que existem pessoas com valores diferentes dos seus, que encaram os jogos de uma forma diferente, onde a censura é inaceitável, como é em diversas outras mídias e expressões artísticas.

Legal, mas cadê a censura?

Não estamos falando do pano que cobriu o personagem em FE Awakening, mas sim de uma funcionalidade de afagar testas, o que simplesmente não condiz com a nossa cultura.

Daqui a pouco vão dizer que censuraram o idioma, já que trocaram o japonês pelo inglês.

Pra evitar uma discussão, que não vai levar a lugar nenhum, porque nossos valores são estupidamente diferentes, vou concordar que não houve censura, afinal o uso dessa palavra é exclusivo para o ato de usar um pano para cobrir um personagem. Não é como se o termo fosse empregado para qualquer alteração ou proibição imposta a conteúdos, com base em supostos preceitos morais, religiosos e/ou éticos locais.

De fato,o que aconteceu foi um processo de "adaptação" que é diferente de censura, porque não envolve alteração ou proibição de um conteúdo, com base em supostos preceitos morais, religiosos e/ou éticos locais.

E com certeza é igual ao processo de tradução, porque afinal a retirada de uma função é exatamente a mesma coisa do que a tradução de um conteúdo. Tanto é, que quando alguém vai falar na ONU, perguntam se ele vai querer um tradutor ou se vai querer arrancar um dente, porque são basicamente a mesma coisa.