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    [Analise] - SOMA

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    Mensagem por vits Sex 15 Jan 2016, 11:59

    [Analise] - SOMA 2770337-11828592_1002747999769767_1419826424428422606_n

    Plataformas Disponíveis: PC e PS4
    Versão Analisada: PC
    Desenvolvedora: Frictional Games
    Publicadora: Frictional Games
    Lançamento: 2015
    Gênero: Survival Horror

     INTRODUÇÃO  

    Lançado em setembro de 2015, SOMA é um jogo de terror e sobrevivência, vindo das mentes do pessoal da Frictional Games, mesma desenvolvedora responsável pelos jogos da série Penumbra e pelo grande sucesso, que foi Amnesia: The Dark Descent. Mas ao contrário destas duas outras series, o último lançamento do estúdio em uma narrativa e personagens poderosos, ao invés de uma atmosfera densa para prender o jogador.

     HISTÓRIA

    A história do jogo começa mais ou menos na nossa época, onde somos apresentados ao protagonista, Simon Jarrett, um canadense que sofre dano severo ao seu cérebro, após se envolver em um acidente de carro. Buscando novas formas de tratamento, ele se submete a um procedimento experimental, com a intenção de ter seu cérebro digitalmente escaneado, assim as regiões mais danificadas poderiam ser facilmente encontradas e reparadas.

    [Analise] - SOMA 2i8kwba

    Mas alegria do personagem acaba logo após o procedimento, ao invés de acordar novamente no consultório, Simon se vê preso a uma cadeira, no que parece ser um complexo industrial. Não leva muito tempo até descobrir que se trata de uma instalação chamada PATHOS-II, que se encontra no meio do oceano.

    Sem nenhuma explicação de como ou porque chegou até lá, Simon, vaga pelos corredores submersos em busca de uma resposta. Que eventualmente o levará a doutora Catherine Chun e a uma missão muito maior do que qualquer um deles.

    Comentário: Não quero dar mais detalhes sobre a história, porque ela é realmente muito complexa e um spoiler dela poderia estragar grande parte da experiência do jogo. O que eu posso comentar, é que ela aborda assuntos pesados, como a noção de humanidade e o que exatamente estar vivo. Para os brasileiros que não sabem inglês, a boa notícia é que o jogo está totalmente legendado em pt-br, tanto os diálogos como todos textos dentro do jogo.


     GAMEPLAY

    Ao contrário da história, o gameplay é baseado nos demais jogos da desenvolvedora, ou seja, o jogador pode interagir com praticamente todos os objetos ao seu redor, mas não existe um mecanismo de combate, o que obriga o personagem a correr e se esconder no menor sinal de perigo. Ainda que bastante similar ao que vemos em Amnesia, aqui a exploração é colocada em destaque, deixando a sobrevivência apenas para as situações de perseguição com algumas das criaturas que habitam PATHOS-II.

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    Esse talvez seja o aspecto mais controverso do jogo, ao longo da exploração, os jogadores irão se deparar com uma série de gravações e textos que contam a história da instalação e dos seus habitantes, fornecendo mais detalhes e até explicando aspectos chaves do jogo. O problema é que com os monstros andando por aí, o jogador vai pensar diversas vezes antes de tomar um desvio que pode se mostrar fatal.

    No entanto, existem momentos em que o jogo usa muito bem essa mescla de mecânicas, algumas vezes o jogador precisará acionar uma certa alavanca ou resolver um certo minigame, tomando cuidado para não fazer nenhum movimento que possa chamar a atenção das criaturas. O que gera uma “agradável” atmosfera de pressão, muito parecida com a que Resident Evil 3: Nemesis possuía.

    Comentário: Pessoalmente, eu gostei bastante da presença dos monstros, mas consigo compreender porque muitos jogadores acham que eles simplesmente “atrapalham” o desenvolvimento da narrativa. Talvez uma mecânica de combate, mesmo que limitada, pudesse ter ajudado nessa situação.


     VISUAIS E SONOPLASTIA

    Analisar os visuais de SOMA é uma tarefa bastante ingrata, por conta da localização dos cenários, a maioria do jogo ocorre em uma instalação de metal, bastante escura, dada a ausência de luz em diversas seções. Porém, existem alguns aspectos que são bem interessante, como por exemplo a diferenciação de cada um dos setores, que possuem visuais e atmosferas totalmente únicas e distintas. As seções que se passam no fundo do oceano são talvez as mais interessantes, mesmo quando o jogador atinge profundidades baixíssimas, podemos notar as estruturas e os seres que dão vida ao local.

    [Analise] - SOMA SomaPC08

    Já na parte sonora, o pessoal da Frictional Games acertou em cheio, assim como na maioria dos jogos do gênero, as músicas variam de acordo com a situação em que o jogador se encontra, indo de uma melodia mais leve, para obras que inspiram tensão e medo, em alguns segundos. O trabalho de dublagem é igualmente bem executado, servindo como ferramenta para um melhor desenvolvimento dos personagens.

    [Analise] - SOMA 4hw5zk

    Mas a verdadeira estrela, com certeza, são os efeitos sonoros muitíssimo bem explorados e parte chave do gameplay. Cada uma das criaturas de PATHOS-II emite um som bastante característico, isso permite ao jogador identificar qual o seu tipo e posição, porém, esbarrar em objetos e até mesmo andar, pode alerta-las sobre a posição do jogador, ajudando a criar um atmosfera de tensão quase constante.


    Comentário: O aspecto mais marcante dos visuais com certeza são as criaturas, algumas lembram criaturas da série Silent Hills, já outras devem ter surgido de um pesadelo totalmente diferente e os sons que elas emitem são medonhos para dizer o mínimo. Recomendo que joguem com fones de ouvido para uma melhor experiência.


     VEREDITO

    SOMA é uma experiência rara dentro do seu gênero, pois se trata de um jogo que não apenas é muito bem-sucedido em assustar e pressionar o jogador, como também acaba contando uma história muito bem escrita e que mexe com temas que normalmente não possuem espaço no imaginário das pessoas.

    Além de questionamentos filosóficos, aqueles que se aventurem por PATHOS-II vão encontrar um jogo bastante sólido, que apesar de patinar em alguns quesitos, ainda é uma das melhores opções de survival horror do mercado e que com certeza será capaz de agradar por pelo menos umas 10 horas (ou bem mais com os mods e editor de leveis).

    Nota Técnica: 80/100.
    Satisfação Pessoal: Muito Satisfeito (100% de satisfação).

     CURIOSIDADES

    - Os jogadores de PC são mais afortunados, pois possuem um mod que “desabilita” as criaturas, permitindo uma melhor exploração da história. Mas vale notar, que ao usar esse mod, o jogador não libera nenhuma conquista, então ele acaba sendo mais uma opção de replay, do que qualquer outra coisa.

    - Falando em conquista, todas as conquistas do jogo são liberadas seguindo pela história, isso acabou se tornando um bom parâmetro de observação. Por exemplo, durante o período em que essa análise foi escrita, apenas 1/3 dos proprietários do jogo na Steam, haviam terminado a campanha e menos de 50% havia passado da metade.

    - Dentro dos arquivos do jogo, existe um chamado _supersecret.rar, que possui coisas como concept arts, versões alpha, fotos da equipe, etc... O código para abrir o arquivo está escondido dentro do jogo (ou, se for preguiçoso, você pode usar o google).

    Entenda a Nota:

    A Nota Técnica é baseada nos aspectos mensuráveis do jogo, como visuais e gameplay, no caso SOMA acabou perdendo pontos por conta do Gameplay. Que apesar de brilhar em certos momentos, também possui uma série de segmentos onde a exploração e a sobrevivência, simplesmente não conseguem funcionar juntas. O jogo também perdeu pontos por não possuir uma duração boa e nem modos que justifiquem um replay.

    Já a Satisfação Pessoal é medida baseada na minha própria experiência, como sou um fã assíduo de ficção cientifica e gosto de jogos com boas histórias, SOMA foi um prato cheio, mesmo que tenha me assustado, algumas (muitas) vezes. Além disso, o trabalho de voz foi fenomenal e eu realmente consegui me conectar com os personagens, assim, o jogo acabou superando todas as minhas expectativas.


    Última edição por vits em Dom 17 Jan 2016, 08:56, editado 4 vez(es) (Motivo da edição : correções)
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    Mensagem por Chazzy Sex 15 Jan 2016, 13:47

    Parece interessante o jogo, mas confesso que tenho um pouco de medinho de jogo assim. Embarassed

    Vou ver se pego no Steam futuramente.
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    Mensagem por vits Sex 15 Jan 2016, 19:20

    Chazzy escreveu:Parece interessante o jogo, mas confesso que tenho um pouco de medinho de jogo assim. Embarassed

    Vou ver se pego no Steam futuramente.

    Sendo bem sincero, eu também tenho certo medo desse tipo de jogo, ainda mais porque só podemos correr e nos esconder. Mas como ganhei de presente, senti que era uma obrigação termina-lo e acabou valendo a pena cada susto recebido, porque a história do jogo é uma das mais interessantes  que eu vi em anos, muitíssimo original.

    E esse é um exemplar bem leve dos jogos da Frictional, ele assusta, mas muito menos do que os outros jogos da empresa. Como eu disse na analise, eles tentaram se focar mais na exploração, então o survival horror ficou meio de lado.  

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