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Tem quem goste de dar.
Tem quem não gosta de receber.
Tem quem mate a pessoa que deu pelo simples fato de ter dado.
E, por mais estranho que pareça, tem quem goste de receber.
Estou falando dos SPOILERS e das nossas variadas reações quando recebemos aquele SPOILER daquele amigo desgraçado.
Spoiler tem origem no verbo inglês spoil, que significa estragar, em outras palavras, é quando alguma fonte de informação, como um site, ou um amigo, revela informações sobre o conteúdo de alguma coisa previamente a outra pessoa, com o objetivo de "estragar" sua experiência, mas esse estrago é definido de acordo com o modo com que ele afeta o psicológico do usuário em relação ao objeto.
Por exemplo:
Eu assisto Grey's Anatomy e já sei quem vai sair da série, quem morre, coisas do tipo.
Isso pode ser frustrante para alguns por saber que aquela pessoa vai morrer depois, mas existem aqueles que dão mais valor à jornada até o ponto final do que necessariamente ao final.
A mesma coisa vale para os games, mas esse tipo de coisa é muito mais abrangente e, portanto, mais sujeito à subjetividade do que uma série, onde nossa principal e quase exclusivamente única preocupação quanto aos SPOILERS é o destino de cada personagem.
Analisando a própria essência dos jogos, percebemos que cada caso de spoiler é relativo ao elemento que o próprio game valoriza.
Por exemplo, Mario Plataforma possui uma história genérica e a própria Nintendo dá mais destaque às novidades (mecânicas, personagens, etc.) em relação ao jogo anterior. Por outro lado, jogos com Zelda, Red Dead Redemption, GTA, entre outros, focam mais em suas histórias, mas também não deixam de mostrar novas mecânicas.
Creio que seja inevitável não falar sobre a recente treta a respeito de spoilers no tópico de Breath of the Wild. Zelda sempre focou nas novidades, mas sempre deixa propositalmente algo passar, para que o jogador tenha a experiência de ver algo novo a cada andada no mapa.
Enquanto existem aqueles que pesquisam sobre as novidades, seja por curiosidade ou por "precaução", existem aqueles que querem aproveitar e descobrir as novidades por si mesmos. Isso vai de pessoa pra pessoa, por isso que, em certos pontos, é praticamente impossível encontrar um ponto de vista em comum quando as opiniões são as mais discrepantes possíveis.
Por isso que faço das palavras de Michael Kelly (ator da série House of Cards / Netflix) as minhas:
Fica a questão:
De momento, ninguém gosta de receber esse tipo de coisa, mas spoilers são tão prejudiciais assim? Até que ponto o spoiler estraga a experiência?
Clique aqui para ir a um artigo de opinião lançado pelo portal AdoroCinema em 2017 tratando desse mesmo assunto.
Tem quem não gosta de receber.
Tem quem mate a pessoa que deu pelo simples fato de ter dado.
E, por mais estranho que pareça, tem quem goste de receber.
Estou falando dos SPOILERS e das nossas variadas reações quando recebemos aquele SPOILER daquele amigo desgraçado.
Spoiler tem origem no verbo inglês spoil, que significa estragar, em outras palavras, é quando alguma fonte de informação, como um site, ou um amigo, revela informações sobre o conteúdo de alguma coisa previamente a outra pessoa, com o objetivo de "estragar" sua experiência, mas esse estrago é definido de acordo com o modo com que ele afeta o psicológico do usuário em relação ao objeto.
Por exemplo:
Eu assisto Grey's Anatomy e já sei quem vai sair da série, quem morre, coisas do tipo.
Isso pode ser frustrante para alguns por saber que aquela pessoa vai morrer depois, mas existem aqueles que dão mais valor à jornada até o ponto final do que necessariamente ao final.
A mesma coisa vale para os games, mas esse tipo de coisa é muito mais abrangente e, portanto, mais sujeito à subjetividade do que uma série, onde nossa principal e quase exclusivamente única preocupação quanto aos SPOILERS é o destino de cada personagem.
Analisando a própria essência dos jogos, percebemos que cada caso de spoiler é relativo ao elemento que o próprio game valoriza.
Por exemplo, Mario Plataforma possui uma história genérica e a própria Nintendo dá mais destaque às novidades (mecânicas, personagens, etc.) em relação ao jogo anterior. Por outro lado, jogos com Zelda, Red Dead Redemption, GTA, entre outros, focam mais em suas histórias, mas também não deixam de mostrar novas mecânicas.
Creio que seja inevitável não falar sobre a recente treta a respeito de spoilers no tópico de Breath of the Wild. Zelda sempre focou nas novidades, mas sempre deixa propositalmente algo passar, para que o jogador tenha a experiência de ver algo novo a cada andada no mapa.
Enquanto existem aqueles que pesquisam sobre as novidades, seja por curiosidade ou por "precaução", existem aqueles que querem aproveitar e descobrir as novidades por si mesmos. Isso vai de pessoa pra pessoa, por isso que, em certos pontos, é praticamente impossível encontrar um ponto de vista em comum quando as opiniões são as mais discrepantes possíveis.
Por isso que faço das palavras de Michael Kelly (ator da série House of Cards / Netflix) as minhas:
Fica a questão:
De momento, ninguém gosta de receber esse tipo de coisa, mas spoilers são tão prejudiciais assim? Até que ponto o spoiler estraga a experiência?
Clique aqui para ir a um artigo de opinião lançado pelo portal AdoroCinema em 2017 tratando desse mesmo assunto.
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