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Atualmente jogos Indies já deixaram de ser aquela coisa underground e assumiram um lugar de respeito junto aos consumidores. Essa transição ocorreu justamente por conta de alguns pequenos, porém excelentes estúdios, dentre os quais podemos destacar a Super Giant Games que deliciou os jogadores com Bastion.
Hoje essa mesma empresa lançou o que parece ser mais uma obra prima, disponível para computadores e para o PS4 por U$19,90, Transistor veio para encantar jogadores de todos os tipos.
Hoje essa mesma empresa lançou o que parece ser mais uma obra prima, disponível para computadores e para o PS4 por U$19,90, Transistor veio para encantar jogadores de todos os tipos.
Mecânica de jogo:
Transistor emprega elementos já cultuados de jogos de ação isométricos, temos um personagem com grande variedade de técnicas, que usa de vários os artifícios para despachar seus inimigos. Usando um sistema parecido com o V.A.T.S presente na série Fallout, o jogador tem a possibilidade de orquestrar seus ataques e planejar uma estratégia eficiente ao mesmo tempo que abre pouco espaço para o amassar de botões.
O leque de ataques da protagonista é vasto, sendo que uma delas pode funcionar como efeito secundário para uma mais poderosa, combos e táticas pouco nobres tão estão presentes, premiando os jogadores que as usarem bem. Para aqueles que gostam de um desafio maior, o novo jogo da Super Giant Games traz consigo um excelente sistema de nivelamento, permitindo ao jogador aumentar o desafio em troca de um pouco mais de experiência nos combates e também conta com uma série de desafios, que testam desde a velocidade do jogador, até a capacidade deste de realizar combos.
Gráficos e Visuais:
Cores vivas se misturam a tons mais escuros criando um efeito visual incrível, um verdadeiro carnaval eletrônico em um deserto urbano futurístico. Nesse aspecto a direção de arte foi simplesmente perfeita e criando um estilo único para o estúdio, que além de esteticamente bonito também cumpre muito bem o seu papel ao permite grande imersão por parte do jogador.
Infelizmente toda essa beleza acabou vindo com alguns pequenos problemas, apesar de não serem muito frequentes o jogador pode se deparar com cenários parcialmente carregados e até mesmo travamentos. Pequenos bugs que impedem esse quesito de atingir a perfeição, mas que podem ser sanados por meio de atualizações.
8/10Infelizmente toda essa beleza acabou vindo com alguns pequenos problemas, apesar de não serem muito frequentes o jogador pode se deparar com cenários parcialmente carregados e até mesmo travamentos. Pequenos bugs que impedem esse quesito de atingir a perfeição, mas que podem ser sanados por meio de atualizações.
Efeitos sonoros e Músicas:
Os efeitos sonoros são condizentes e presentes ao longo de toda jogatina, cada uma das habilidades possui um som característicos, assim como os inimigos e os cenários. O ponto de destaque fica por conta do personagem de suporte, que diferente de Bastion, não narra as aventuras do protagonista, mas a guia ao longo desta.
Já as músicas são um show a parte, o cuidado com que elas foram implementadas é sentido logo no inicio da aventura, as músicas variam de melodias suaves para tons frenéticos conforme a situação que o jogador se encontra. Entretanto é nas cenas de corte que temos as joias da trilha sonora, com obras fantásticas como a que se encontra no início desse tópico.
Controles e Level Design:
Os controles de Transistor são extremamente simples, usamos o analógico para mover o personagem, enquanto que os botões frontais servem para interagir com objetos e conceber ataques. Já a parte estratégica do game fica a cargo dos gatilhos, que além de selecionar/desselecionar uma ação, também podem ser usados em momentos específicos da jogatina.
Já o level design se mostrou extremamente simplório, temos cenários lindos, mas que prezam por uma enorme linearidade, permitindo pouca ou nenhuma exploração. Essa linearidade é ainda ampliada pela falta de variação, de forma geral tudo o que fazemos ao entrar em uma área é matar todos os inimigos e depois seguir para a próxima.
7/10Já o level design se mostrou extremamente simplório, temos cenários lindos, mas que prezam por uma enorme linearidade, permitindo pouca ou nenhuma exploração. Essa linearidade é ainda ampliada pela falta de variação, de forma geral tudo o que fazemos ao entrar em uma área é matar todos os inimigos e depois seguir para a próxima.
História e progressão:
Outro aspecto que merece destaque, já que foi uma atitude extremamente corajosa da desenvolvedora de simplesmente não explicar nada no começo. A história nos é dada de forma fragmentada conforme progredimos, vários aspectos importantes, no entanto, só serão absorvidos pelos jogadores que lerem o perfil de cada habilidade (nada de narração).
Normalmente esse tipo de estratégia se mostra ineficiente para prender o jogador. Felizmente esse não é o caso, em Transistor temos uma história muito bem amarrada e cada pedacinho dela nos motiva a conhecer ainda mais desse incrível universo.
Gameplay e Estética (resumo):
Em meio a um mar de títulos Indies, a desenvolvedora Super Giant Games acabou criando uma obra singular, que redefine os padrões normalmente atrelados ao gênero.
A dinâmica do jogo é uma experiência única, permitindo que cada jogador criar variações para a própria jogatina ao mesmo tempo que premia aqueles que buscam combos e táticas mais ardilosas. O principal aspecto negativo da obra se encontra em seu level design, que apesar de artisticamente impecável, se mostra simplório em sua construção, prejudicando em muito o fator replay.
Já a estética se mostrou uma verdadeira obra prima, são visuais lindos que dançam harmoniosamente ao som de incríveis melodias. O resultado final é capaz de fazer os olhos de qualquer pessoa brilharem e até mesmo os pequenos bugs acabam se tornando irrelevantes.
A dinâmica do jogo é uma experiência única, permitindo que cada jogador criar variações para a própria jogatina ao mesmo tempo que premia aqueles que buscam combos e táticas mais ardilosas. O principal aspecto negativo da obra se encontra em seu level design, que apesar de artisticamente impecável, se mostra simplório em sua construção, prejudicando em muito o fator replay.
Já a estética se mostrou uma verdadeira obra prima, são visuais lindos que dançam harmoniosamente ao som de incríveis melodias. O resultado final é capaz de fazer os olhos de qualquer pessoa brilharem e até mesmo os pequenos bugs acabam se tornando irrelevantes.
Nota Final: 8.5
Comentário do autor:
Transistor acabou se mostrando extremamente competente em tudo que se propôs a fazer, valendo cada centavo do investimento. Recomendado para todos os tipos de jogador, mas principalmente para aqueles que buscam uma experiência singular.
Última edição por vits em Qua 21 maio 2014, 08:31, editado 1 vez(es)
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