Iwata dá mais detalhes sobre a visão da Nintendo em relação a jogos usados

Em entrevista ao site IGN, Satoru Iwata foi perguntado novamente sobre a questão dos jogos usados e sobre como a Nintendo trata tal ponto.

"A melhor medida contra o comércio de usados é fazer o tipo de produto que as pessoas nunca irão querer vender", disse, adicionando que a companhia nunca considerou implementar mecanismos para limitar o comércio de usados, o que restringiria a liberdade do consumidor. "Tomando como exemplo Mario Kart ou Smash Bros.: mesmo quando você pensa 'Certo, já joguei o suficiente', você vai pensar novamente. 'Espere ai. Se um amigo meu vier me visitar, talvez eu precise disso mais uma vez'. Você não vai querer vender esses jogos. Isso é algo que sempre ocupa as nossas mentes. Precisamos fazer software que as pessoas não irão querer vender".

Seguindo a mesma linha, Iwata se mostrou decepcionado com a E3 desse ano.

"Estamos competindo em termos de quem faz os jogos mais divertidos", afirmou o executivo. "Infelizmente, porém, conforme eu via as notícias da E3 desse ano, só estão ocupados em falar sobre qual máquina é mais permissiva para jogos usados, ou qual máquina é 100 dólares mais barata que a outra. Lamento que estejamos esquecendo a discussão mais importante - a discussão sobre video games."

O console é feito pra divertir.
E as vezes,as pessoas esquecem disso com discursos de mais de 90 linhas...

Iwata e foda!

Eu nunca venderia nenhum jogo meu, ainda mais porque eu iria perder envés de estar ganhando (depende do preço e do estado do jogo né, mas a maioria dos jogos são 100 á 150, e ninguém iria pagar tudo nisso num jogo usado .-.) por exemplo, eu achei um cara que ta vendendo um DSi azul e o cartucho original do Heart Gold, por 150, e tudo esta novinho em folha... sério na boa, acho que ele poderia vender por 400 reais que ele acharia alguém pra comprar e.e'

Concordo com ele meus Jogos eu nunca venderia por que realmente vc perde dinheiro com isso ,Fiquei triste e puto da vida quando minha mãe vendeu meu Gba com todos os meus jogos e ainda por cima quebrou meu PSP  ,sem querer querendo.....sobre o Gba ela disse que era uma crise pelo menos no PSP ela deu uma desculpa melhor KKKK.

Já vendi outros jogos, mas nunca vendi um game de 3DS ou Wii. Pretendo fazer o mesmo com os do Wii U! Eu compro usado, mas vender... é difícil quando o jogo é épico!

Eu vendo meus consoles e jogos de boa,no entanto,sempre preservo algo de cada console,um ou mais jogos e um ou mais controles ou outros acessorios,pra sempre ter uma lembrança de cada video game.

Iwata como sempre sendo bem assertivo nas suas colocações. É bem por aí..., jogos épicos como Ocarina of Time, Mario Galaxy e Metroid Prime ou com replay infinito como SSB, franquia Mario Kart e Goldeneye, são bem mais difíceis do jogador se desfazer.

É como o Reggie disse -e onde eu assino embaixo: se as desenvolvedoras estão preocupadas com esse mercado de jogos usados, deveriam estarem mais preocupadas em primeiramente apresentarem jogos melhores. 
Tanto a MS quanto a Sony, possuem títulos próprios ótimos como Halo, Gears, GoW, Forza, Gran Turismo, mas nessa questão, creio que a Nintendo tenha uma vantagem pois nos jogos das suas principais franquias -que geralmente são épicos-, de certa forma muitos jogadores acabam por criar algum vínculo com alguns personagens e títulos, fidelizando-os.
Não é verdade, que assim que é lançado um novo hardware da Nintendo, logo pensamos em um novo Mario, Zelda, Starfox, Metroid, Mario Kart, SSB, Pokémon e de como eles ficaram na nova geração? E só depois que pensamos nos jogos multis? Qual outra plataforma em que se vê isso?

Outra questão bem oportuna levantada pelo Iwata, foi acerca das discussões centrais sobre a nova geração.
O que eu sempre vejo aqui no fórum e em outros sites é quem tem o melhor hardware; quem tem mais memória RAM; que console X tem total apoio de 3rds e console Y não tem; que console A tem fogo mais bonito mas o console B tem a água mais molhada; quem tem a placa de vídeo mais potente, que a empresa Z deveria lançar um console com o hardware igual ao console da empresa B; e tantas outras questões que até são pertinentes, mas que acabam virando enfadonhas, chatas e até indigestas devido a repetição demasiada, argumentos sem embasamentos ou infantis (tipo o meu tem que ser melhor do que o seu) dessa geração que só pensa ou prioriza somente o visual.
Já fiz até essa pergunta: o que é mais importante? Os benefícios da capacidade gráfica ou a capacidade gráfica em si?

Não adianta nada o apoio -ou não- de milhões de 3rds e uma quantidade absurda de poder gráfico, se somente uma pequena quantidade de jogos valerão a compra em um mar de centena de títulos genéricos, sem inspiração, de qualidade duvidosa ou que lançam todos os anos sem acrescentar nada de novo.
E quanto ao essencial? O gameplay dos jogos, enredo, história, jogabilidade, divertimento?
Esqueceram que o foco central dos videogames são esses?

Discutir se o console proporcionará uma nova forma de jogar, uma nova perspectiva, uma quebra de conceitos, possibilitando uma inovação na abordagem dos jogos, independente se é mais caro ou mais barato, mais poderoso ou menos que os concorrentes? Esquece, esse tipo de discussão não cola e está muito distante do que a maioria pensa.
Infelizmente...