Forbes: Uma IP de cada vez, como a Nintendo está tomando conta do mercado japonês de Video Game

O Wii U tem gerado uma enorme quantidade de novidades no setor de videogames recentemente. Alguns argumentam que o console next-gen é de fraca potência e vai tropeçar quando as novidades da Sony e da Microsoft chegarem. Outros dizem que os gráficos estão em seus estágios iniciais e vão melhorar. Outros ainda apontam que jogos como Black Ops II será executado em 60 frames por segundo em resolução de 1080p, algo que os consoles atuais não conseguem.

Mas os gráficos são realmente secundário para o que torna este último console da Nintendo tão interessante. Nem o desejado controle tablet particularmente intrigante. Para essa matéria, não é realmente o console em si que faz com que o Wii U se posicione em um passo importante na evolução da Nintendo. O que faz o Wii U muito, muito importante são seus jogos. Em particular, todos os títulos exclusivos que temos visto ultimamente, de Bayonetta 2 a ZombiU a Legends Rayman.


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No início deste ano, a Nintendo comprou os direitos de publicação exclusiva da franquia de horror Fatal Frame. O original Fatal Frame estreou no Xbox e PS2. Jogos como Bayonetta estreou originalmente no Xbox 360 e PS3, mas com a Sega, aparentemente desinteressada em dar continuidade, a Nintendo recentemente adquiriu os direitos de publicação exclusiva para o título de ação, bem como, adicionando-a a longa lista de jogos da janela de lançamento do Wii U.

Rayman Legends e ZombiU estão sendo desenvolvido pela Ubisoft Montpellier exclusivamente para o Wii U, embora os jogos Rayman têm sido tradicionalmente multi-plataforma. Outras franquias, como Dragon Quest da Square Enix tornaram exclusivas do Wii, 3DS e Wii U. Com Dragon Quest X vindo para todas as três plataformas da Nintendo como um MMORPG.

Por um longo tempo, a Nintendo estava no negócio de publicar títulos first-party só, aderindo às suas raízes de Mario, e lançando o jogo Zelda ocasionalmente. Por um longo tempo dirigida pelo veterano Shigeru Miyamoto, a Nintendo esteve presa a várias iterações de IPs antigas, criando um catálogo enorme de Donkey Kong, Luigi, e jogos do Wario. O suporte de terceiros permanecia para depois.

Com o advento do Wii, e sob a gestão de Satoru Iwata, isso começou a mudar. Em 2007, a Nintendo comprou a Monolith Soft, a desenvolvedora por trás da franquia Xenosaga, a aquisição de 80% da empresa de seu ex-proprietário Namco Bandai. Três anos depois, a Nintendo lançou Xenoblade Chronicles no Japão como um título exclusivo do Wii, um RPG que viria à América do Norte dois anos depois.

Enquanto isso, a série Monster Hunter da Capcom não fez quase nenhuma aparição em sistemas atuais fora do Wii e agora é um próximo exclusivo do Wii U. Namco Bandai e Capcom aparentam estar gravitando em direção a Nintendo. Certamente a Ubisoft está.

Com anúncios exclusivos chegando de forma rápida e furiosa, rumores de que a Nintendo está tentando readquirir a Rare, a fim de ganhar acesso aos direitos de publicação exclusivos de Banjo Kazooie, chegam com nenhuma surpresa.

http://www.forbes.com/sites/erikkain/2012/09/18/how-nintendo-is-taking-over-the-japanese-video-game-market-one-ip-at-a-time/


A página 2 fala um pouco da estratégia, monopólio, compara a Nintendo à Apple, diz que ela pode estar prestes a agitar as coisas de uma forma muito grande e imprevisível.